sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Morre mulher que foi queimada

Suspeito já está atrás das grades

Internada há quatro dias no Hospital do Andaraí com 95% do corpo queimados, a balconista Maria de Fátima Iloia, 21 anos, morreu na noite de segunda-feira. A família da jovem acusa o gerente da padaria onde ela trabalhava, na Tijuca, Alberto Bandeira da Silva, de ter cometido o crime. Ele foi preso na manhã de ontem, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

"Acabou o sonho de toda a nossa família. Se tiver justiça neste País, eu queria que ele sentisse a mesma dor que minha namorada sofreu. Mas a gente não se livra da justiça de Deus, ela não falha", disse o namorado da vítima, o balconista Eliano Barbosa.

O crime aconteceu na última quinta-feira, no Morro do Borel. Segundo familiares da vítima, Alberto perseguia Maria de Fátima e a assediava com frequência. No dia do atentado, ela teria sido surpreendida por Alberto, que a teria agredido com um golpe na cabeça. Inconsciente, Fátima foi levada para dentro de casa. O suspeito teria amarrado os pés e mãos da jovem, jogado álcool e ateado fogo no corpo dela.

O irmão da vítima, José de Arimatéia Iloia, contou que Maria de Fátima deixou o Rio Grande do Norte para tentar a sorte no Rio e ajudar a mãe. "É o sonho de todo nordestino: vir para a cidade grande para trabalhar e ajudar a família. E hoje nosso sonho acabou".

Família defende o acusado

Alberto Bandeira da Silva foi preso em Vila Norma, São João de Meriti, e levado para a 19ª DP (Tijuca).

Familiares defenderam o gerente. "Meu irmão é inocente. Na hora do crime, ele estava na academia, em Meriti, e pode provar. Ele negou que tenha assediado a jovem. Segundo os funcionários da padaria, era ela quem o assediava" acusou o irmão de Alberto, que se identificou apenas como Henrique.

Segundo a polícia, Alberto também responde a um processo por outra agressão contra a ex-companheira. Ela também esteve na delegacia e negou que tivesse sido agredida.

Fonte: MeiaHora

Nenhum comentário:

Postar um comentário