quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Aluno é acusado de atacar professora e indiciado por estupro


A atração de um aluno por uma professora se transformou, ontem, em caso de polícia. O frentista Adriano Cordeiro dos Santos, de 24 anos, foi acusado de atacar a professora X. de 27, em um curso de inglês no bairro de Vila Valqueire, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele foi autuado em flagrante por crime de estupro e, em caso de condenação, está sujeito a uma pena que varia de quatro a dez anos de prisão.
Adriano estudava no curso desde abril de 2011. Ontem, após a aula do turno da manhã, ele teria esperado os colegas de turma irem embora para procurar X. na sala de professores.
— Ele nutria uma espécie de obsessão pela vítima. Ligava todos os dias para o curso para saber o horário em que ela estava na escola. Hoje(ontem), depois da aula, quando só a professora e a recepcionista estavam no curso, ele foi até a sala de professores, com o pretexto de tirar dúvidas. Quando a vítima dando as explicações, ele investiu contra ela e tentou beijá-la. Ela resistiu e ele a mordeu nas costas e nos braços. A professora começou a gritar e foi socorrida pela recepcionista, que chegou a tempo de ver a vítima sendo imprensada pelo frentista. Em seguida, Adriano fugiu — disse o delegado-adjunto da 28ª DP (Campinho), Geovan Omena.
X. e a amiga foram até a 28ª DP, onde o caso foi registrado como estupro, já que não há mais necessidade de que o ato sexual se consuma para caracterizar o crime. A professora foi ao Instituto Médico-Legal, onde passou por um exame de corpo delito. O resultado confirmou que X. sofreu lesões no braço e nas costas.
O frentista foi localizado e preso na Rua Candido Benício, próximo ao posto de gasolina em que trabalhava, em Campinho. Na delegacia, Adriano Cordeiro admitiu achar a professora bonita. Porém, ele negou ter atacado X. e disse que procurou a vítima apenas para tirar dúvidas da matéria.
— Estudava com ela desde o ano passado. Eu acho X. bonita, e ela era uma ótima professora, mas eu não sou obcecado por ela. Não não agarrei ninguém, fui lá só para tirar dúvidas e mais nada. A acusação que fizeram contra mim é falsa. Já havia notado que ela me dava confiança, mas eu é que não estava a fim — alegou.
De acordo com o delegado Geovan Omena, Adriano Cordeiro não tinha antecedentes criminais. Ele deverá ser transferido, hoje, da carceragem da 28ª DP para um xadrez da base Polinter.


Fonte: 
http://extra.globo.com/casos-de-policia/aluno-acusado-de-atacar-professora-indiciado-por-estupro-4096061.html

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