quarta-feira, 20 de abril de 2011

Após manter ex-mulher em cárcere por quase 30 horas, ex-marido é mantido em hospital psiquiátrico

Depois de manter a ex-mulher em cárcere privado por quase 30 horas em Aracaju (SE), José Elígio, de 24 anos, foi sedado e encaminhado para um hospital psiquiátrico São Marcelo. Ele vai passar por uma avaliação psiquiátrica. Após os resultados, a polícia deve decidir para aonde ele vai ser encaminhado. Não se sabe ainda se ele tem condições de ir para uma delegacia comum.

Nesta quarta-feira (20), ele permanecia no hospital especializado sob custódia da polícia. A vítima, Cristielane Caetano Mota Santos, de 21 anos, prestou depoimento na noite de terça-feira (19) no Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) e, segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, ela já está na casa da família.

De acordo com a polícia, José Elígio pode ser indiciado por cárcere privado, porte ilegal de arma e tentativa de homicídio.

A mulher foi libertada na terça após ser feita refém pelo ex-marido, dentro de sua própria casa, desde a manhã de segunda-feira (18). Os dois saíram juntos direto para a ambulância. A mulher foi amparada por um policial, porque recebeu um tiro na perna. Já Elígio saiu acompanhado de uma psicóloga e de um agente militar.

Ameaças
De acordo com a polícia, ela já havia feito a primeira queixa no dia 8 de dezembro do ano passado. O marido da vítima teria chegado bêbado em casa e a ameaçado com uma faca.

No último dia 14, a jovem prestou a segunda queixa, dizendo que o ex-marido estava de posse de uma arma e tinha a intenção de matá-la, além do filho de cinco anos, a sogra e o cunhado.


O casal tem um menino de cinco anos e viveu junto durante sete anos. Cansada de apanhar do marido, Cristielane, há 20 dias, resolveu se separar de Elígio ao saber que ele havia pedido demissão do serviço e comprado um revólver.

Inconformado com a separação, o acusado ainda tentou várias vezes retomar a união, mas não conseguiu convencer a jovem. Uma tia de Cristielane tentou ajudar policiais militares e civis nas negociações.

Fonte: R7.COM

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